O projeto

Dispersão é uma experiência audiovisual interativa, com edição em tempo real, projetado para salas de exibição, onde a experiência imersiva do cinema é complementada – mas também destruída – pelas pequenas telas dos smartphones.

Através de um aplicativo que simula o funcionamento de uma rede social, o público vai interagir e interferir na narrativa da tela grande. Na maior parte do tempo, essa tela tenta atrair o espectador para a história. Mas em outros instantes, uma câmera distraída, uma cena menos intensa, pode deixar o espectador livre para o devaneio. Esses momentos, somados ao instinto mecânico de conferir o celular a todo momento, são seminais para o projeto.

Em Dispersão, a montagem do filme é decidida por algoritmos: um programa de computador avalia a reação do público em conjunto e dita os rumos da história, sem deixar de fazer uso de alguma aleatoriedade. O envio dos materiais ao celulares também são distribuídos através de uma mistura de acaso e inteligência artificial.

O filme está sendo realizado graças ao patrocínio do Oi e apoio cultural do Oi Futuro, o instituto de inovação e criatividade da Oi. O aplicativo será desenvolvido graças ao patrocínio da Prefeitura de Niterói.

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Sinopse

Ana, uma jornalista de uma grande empresa de televisão, que tem um programa dedicado à política, perde o emprego. Aos 45 anos, ela se vê sem perspectivas pessoais e profissionais, ao mesmo tempo em que acompanha a crise institucional do país.

Equipe

Bruno Vianna

Bruno Vianna é um diretor cinematográfico com quatro curtas e dois longas premiados, que desde cedo se interessou pela tecnologia como linguagem. Além da realização cinematográfica, ele já realizou o aplicativo Poemapps, de poesia interativa (em parceria com Gab Marcondes); expôs projetos interativos em Londres, Barcelona e Quebec, além de atuar como curador e gestor cultural. Dispersão é a convergência de seus trabalhos realizados em tela grande e tela pequena, contemplativos e interativos.

Malu Galli

Malu é uma atriz brasileira, dedicada ao teatro, televisão e cinema. Com dez anos de idade entrou no curso do Teatro Tablado, tradicional escola no Rio de Janeiro. Nas telonas iniciou em 2001, no filme O Xangô de Baker Street (2001). Dentre os longas mais recentes estão Ouro Negro (2009), 180 Graus (2011), Aos teus Olhos (2017) e Paraíso perdido (2018).

João Pedro Zappa

João Pedro Zappa começou a estudar teatro aos 13 anos no Tablado, participando de mais de dez peças profissionais. Na TV, além do trabalho em Os Dias Eram Assim, integrou os elencos da minissérie Cinquentinha (2009) e do seriado Segunda Dama (2014). No cinema já trabalhou em mais de 9 Longas-metragens, destacando Rasga Coração (2018), Gabriel e a Montanha (2017), Disparos (2012) e Ressaca (2008).

Bastidores

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Contato

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