Dispersão é uma experiência audiovisual interativa, com edição em tempo real, projetado para salas de exibição, onde a experiência imersiva do cinema é complementada – mas também destruída – pelas pequenas telas dos smartphones.
Através de um aplicativo que simula o funcionamento de uma rede social, o público vai interagir e interferir na narrativa da tela grande. Na maior parte do tempo, essa tela tenta atrair o espectador para a história. Mas em outros instantes, uma câmera distraída, uma cena menos intensa, pode deixar o espectador livre para o devaneio. Esses momentos, somados ao instinto mecânico de conferir o celular a todo momento, são seminais para o projeto.
Em Dispersão, a montagem do filme é decidida por algoritmos: um programa de computador avalia a reação do público em conjunto e dita os rumos da história, sem deixar de fazer uso de alguma aleatoriedade. O envio dos materiais ao celulares também são distribuídos através de uma mistura de acaso e inteligência artificial.
O filme está sendo realizado graças ao patrocínio do Oi e apoio cultural do Oi Futuro, o instituto de inovação e criatividade da Oi. O aplicativo será desenvolvido graças ao patrocínio da Prefeitura de Niterói.
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Ana, uma jornalista de uma grande empresa de televisão, que tem um programa dedicado à política, perde o emprego. Aos 45 anos, ela se vê sem perspectivas pessoais e profissionais, ao mesmo tempo em que acompanha a crise institucional do país.